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As telas estão presentes no cotidiano. É bastante difícil imaginar uma vida atual sem o uso de celular, tablet, notebook e/ou computador. Com os adultos usando as telas para tudo, crianças tendem a aprender que as telas são necessárias. 

Cada vez de forma mais precoce, as crianças têm acesso aos equipamentos eletrônicos e se acostumam com eles. Mas qual é o malefício que o uso constante de telas pode ter na infância?

Há uma sensação de que as telas estão “roubando a infância” das crianças. Isso não é totalmente mentira. O amplo uso de telas faz com que a criança não tenha a imaginação e a criatividade estimuladas, por exemplo. 

Problemas causados pelo uso e abuso de telas em crianças e adolescentes

Com a pandemia, o estudo à distância se tornou algo comum. Quando usadas para aulas e estudos, as telas podem, sim, ser benéficas. Contudo, deve haver um limite e controle para que a rotina não se resuma às telas.

O uso de telas é considerado uma distração passiva. Diferente de brincar, que é algo altamente ativo, a exposição às telas não faz com que a criança se movimente, tenha alto uso cognitivo nem estimula ações essenciais como a fala, por exemplo.

– Transtorno de sono

As crianças que abusam do contato com as telas dificilmente saem ao ar livre para brincarem e se divertirem. Isso é altamente prejudicial para o sono. A falta de exposição saudável à luz do sol impacta diretamente a qualidade do sono, porque o corpo não tem o que é necessário para produzir certas substâncias.

– Atraso na fala

Para que uma criança fale, é preciso estimular a conversa. A utilização de músicas pode ser positiva. Mas, o principal estímulo é o contato com outras pessoas para que observe e repita gestos, sílabas e hábitos de conversa.

– Atraso no desenvolvimento motor

Assim como a fala, o desenvolvimento motor deve ser estimulado. Sem o contato com pessoas de verdade, a criança não tem contato direto com estímulos essenciais. Crianças aprendem, principalmente, por imitação.  

– Problemas visuais

As luzes presentes nas telas não afetam apenas o sono da criança, mas a visão também. O excesso de exposição à luz azul, presente em telas, pode causar lesões aos olhos. 

Esse é um ponto de atenção não apenas às crianças, mas aos adultos também.

– Transtornos posturais e músculo-esqueléticos

Dificilmente a criança irá reparar como está sentada ao usar as telas. Principalmente se feito por horas a fio. A longo prazo, a postura é prejudicada. Isso em conjunto com o sedentarismo traz um enorme malefício ao sistema músculo-esquelético da pessoa, uma vez que o problema ocorre na fase de crescimento.

Outros problemas sérios que crianças e adolescentes podem ter com o abuso de exposição às telas, principalmente sem a supervisão adequada:

– Dependência digital 

– Irritabilidade, ansiedade e depressão

– Sedentarismo

– Bullying e Cyberbullying

– Risco de exposição sexual

– Problemas auditivos

– Transtornos de alimentação

Orientações gerais da Sociedade Brasileira de Pediatria

Com as novas rotinas, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) analisou o contexto atual e definiu uma série de recomendações:

– Deve-se evitar a exposição de crianças menores de dois anos às telas

– Crianças entre dois e cinco anos devem ter tempo máximo de telas de uma hora por dia 

– Entre seis e dez anos, as crianças podem ter até duas horas por dia em frente às telas

– Evite ao máximo expor crianças de qualquer idade às telas durante as refeições. É necessário comer conscientemente para ter hábitos alimentares saudáveis

– Entre uma e duas horas antes de dormir, as crianças devem ser desconectadas das telas. As luzes presentes em telas de celular, tablet, TV podem atrapalhar o sono e, consequentemente, atrapalhar a rotina.

– A família deve ter regras saudáveis e bem estabelecidas sobre o uso de equipamentos digitais (celular, tablet, videogame, computador etc)..

– Os responsáveis devem estar atentos e acompanhar de perto o uso de equipamentos e aplicativos digitais para a maior segurança e integridade das crianças.

– Sempre ofereça alternativas que envolvam atividades físicas e contato com a natureza. Planejar um piquenique, jogar bola, caça ao tesouro e nadar são ótimas opções. Claro que sempre com a supervisão de um adulto.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem algumas indicações semelhantes às da SBP. Porém, acrescentam que crianças podem ter contato com celulares apenas aos oito anos de idade.

As telas não devem ser utilizadas como “calmantes” ou ferramentas de distração para as crianças. Com o tempo, a criança aprende que é muito melhor se submeter às telas do que encarar a realidade.

Além de todas essas recomendações, também é altamente indicado conversar com a criança sobre segurança online e os malefícios da exposição. Por exemplo, ela pode jogar algum game online, mas deve evitar passar informações para outros usuários. Cabe aos responsáveis terem esse cuidado e instruir o filho para que ele se torne um usuário exemplar e use as telas para fugir da realidade.

Seu filho é constantemente exposto a telas?

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