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A descoberta de uma gravidez e a chegada de um bebê muda muitos fatores da vida de um casal e de uma família. Assim que a criança nasce, os pais precisam se adaptar com todas essas mudanças. Porém, não precisam nem devem estar sozinhos nessa jornada.

A rede de apoio ajuda com que o casal ou a mãe solo não sejam sobrecarregados e possam cumprir funções além da maternidade/paternidade. Sabe aquele ditado “é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”? Ele se relaciona totalmente com esse assunto.

Mudanças sofridas na gestação e chegada do bebê

Durante a gestação, quem sente, em maior peso, às mudanças é a gestante. Pode ser que ela tenha diversas limitações por conta dos sintomas, do crescimento da barriga ou apenas pela segurança do bebê.

Porém, não significa que a mãe é a única a ser afetada por mudanças. O preparo para a chegada do bebê, as inseguranças que aparecem durante esse período, toda a carga emocional pode ser sofrida pelo pai também.

Quando a criança nasce, a rotina domiciliar se altera completamente. Além da pressão e cobrança da maternidade, há mudanças fisiológicas tanto pelos hormônios da mulher quanto pela falta de um sono de qualidade e preocupação constante com o novo integrante da família.

Tanto mulheres quanto homens podem desenvolver depressão pós parto justamente por essa avalanche de mudanças obtidas. Nessas questões é que entra a rede de apoio.

O que é a rede de apoio?

Rede de apoio pode ser considerado um grupo que ajuda os novos pais a lidarem com a maternidade/paternidade. A rede de apoio se relaciona com os pais, não apenas com o bebê.

A responsabilidade de criar e cuidar da criança é dos pais. Porém, com todas as mudanças e adaptações, vem o cansaço. Alguém precisa cuidar dos pais desse recém-nascido também.

As pessoas da rede de apoio não necessariamente fazem tarefas da rotina do bebê, mas cuidam para que os pais consigam fazê-las. A avó que dá banho na criança para que os pais descansem um pouco, amigos que ficam cuidando do bebê para que os pais possam ter uma refeição tranquila, tomar banho ou ir ao mercado são alguns exemplos do que uma rede de apoio pode fazer.

Os integrantes da rede de apoio podem desempenhar papéis práticos e/ou emocionais. Cuidar da mãe no puerpério é um cuidado totalmente emocional. Fazer com que os pais se alimentem ou tenham um ambiente limpo também. Dar banho, trocar a fralda, ninar a criança são formas práticas de apoio, mas que fazem toda a diferença no estado dos pais.

Quem pode fazer parte da rede de apoio?

A rede de apoio é formada por pessoas que têm uma conexão com o casal ou a gestante. Seja de cunho emocional ou entre paciente e profissional da saúde. É essencial que haja confiança nessa relação. Portanto:

Dicas de como lidar com a sua rede de apoio

Se você está contando com uma rede, saiba que você precisa se comunicar. Os integrantes estão dispostos a ajudar, mas podem não saber por onde começar ou o que você sente segurança que eles façam.

Não tenha medo de falar o que você precisa. Isso desde a gravidez. Gestantes tendem a querer fazer tudo, manter a autonomia, mas nem sempre é o melhor. Precisa que alguém carregue um objeto? Peça. Precisa de ajuda para fechar o carrinho? Peça. 

Pais e mães, não tenham vergonha de delegar algumas funções. 

A pessoa que está na sua rede de apoio vai fazer tudo com a melhor das intenções. Porém, aceitar alguém nesse lugar faz você correr riscos de ouvir algumas opiniões ou críticas. 

Muitos casais relatam que os avós das crianças tendem a julgar algumas escolhas dos pais quanto à alimentação, por exemplo. Primeiramente, é preciso entender que os avós são de uma outra época. Quando eles foram pais, as recomendações e costumes eram diferentes.

Contudo, não é por isso que você tem que aceitar que tudo seja feito nos moldes deles. A rede de apoio vai fazer algumas tarefas da maneira que sabe. Por isso, você precisa conversar com essas pessoas quando algo não está de acordo com a sua forma de criação. 

O exemplo dado dos avós foi porque a maioria dos relatos de novos pais envolve esses integrantes familiares. Todavia, maneiras diferentes e palpites podem ser feitos por qualquer um. O casal precisa se impor nesses casos, mas com muito respeito e apresentando argumentos válidos.

Virtualmente, existem diversos grupos para que novos papais interajam e troquem experiências. Presencialmente, a maioria dos grupos de apoio é voltado para as mães e gestantes. Mas isso não significa que os pais não possam participar.

Você pode encontrar esses grupos no Facebook, Instagram, Telegram, na sua vizinhança, no seu condomínio, na creche ou no berçário. Até mesmo o profissional da saúde da área da maternidade pode te indicar um grupo local.

Essa alternativa é muito legal para que mães e pais tenham contato uns com outros para ver uma maternidade diferente dos livros e das redes sociais. Algo verdadeiro, fora do ideal, e entender que todos estão fazendo o seu melhor dentro do possível.

É uma forma de aliviar um pouco da culpa que alguns pais carregam e um espaço para desabafarem sobre situações que os outros consigam compreender. Pode ser que, ao desabafar com um amigo ou com algum parente, você não seja totalmente compreendida(o) por conta dos estilos de vida diferentes. Porém, em um grupo de pais e mães, certos assuntos são debatidos de uma forma mais clara.

É importante formar uma rede de apoio para que a integridade física, mental e emocional dos pais tenha um cuidado durante a chegada do bebê. É um momento mágico ver uma mulher se tornar mãe e um homem se tornar pai, mas é algo cansativo também. 

E você, tem ou teve a sua rede de apoio durante a gestação e puerpério?

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